segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Natasha Nappo





Natasha Nappo - Cantora que vive em São Paulo. Ela dispõe de uma Linda voz, voz está que com certeza marcará um novo ciclo da música popular brasileira.




Aprecie acessando: http://www.natashanappo.com/




Aprecie seu Primeiro CD: "VEM BEIJAR MEUS OLHOS"







Notas Artísticas nos últimos meses de 2011




1) 6º MOSTRA DE TEATRO DE RUA – LINO ROJAS.

A 6º Mostra de Teatro de Rua LINO ROJAS em São Paulo – Brasil foi fantástica, de uma qualidade artística e de uma sensibilidade humana magnífica, que dialogou de forma esplendorosa com a população da cidade de São Paulo. A “Ocupação Artística dos Espaços Públicos em São Paulo” nos trouxe questionamentos fantásticos. Tipos urbanos que conhecemos no nosso cotidiano e quase sempre não damos atenção ou discriminamos sem ouvir sua voz: Falo da prostituta, do cafetão, do evangélico, do travesti, do poeta, do negro, do branco, do nordestino, enfim, de toda essa gente que faz o Brasil. Por que fingimos não ver? Por que é conveniente?
São tantos por quês. Por que a Cidade de São Paulo está tão SUJA? Por que a Prefeitura não dá conta? Por que o povo não tem SAÚDE Digna? Por que a População não tem EDUCAÇÃO Digna? Por que não tem Saneamento Básico Descente? Por que tem sempre gente querendo levar vantagem em tudo?
O Teatro de Rua aborda questionamentos importantíssimos no seu espectador e no seu ouvinte, seja ele urbano ou não, mais presente é que importa. Precisamos Refletir!
A Arte Brasileira necessita cada vez mais de espaços alternativos e dignos para expor e explorar sua Arte de Essência Genuína.

VIVA AO TEATRO! VIVA AO TEATRO DE RUA! VIVA A TODA MANIFESTAÇÃO ARTÍSTICA! VIVA AO TEATRO E A ARTE BRASILEIRA! VIVA BRASIL!







2) Dica de leitura: Livro: OS CHACRAS – de Charles Webster Leadbeater, nascido em Londres, em fevereiro de 1847, e ainda menino mudou-se para o Brasil com o pai, que era empreiteiro de obras de estradas de ferro. Ao retornar ao seu país de origem, iniciou os estudos na Universidade de Oxford, mas... (para ler a continuação adquiram o livro)






3) Conheça a Revista o TREVO – acesse: www.alianca.org.br

TEATRO




Critica

Espetáculo:




TOMO SUAS MÃOS NAS MINHAS






Acompanhando o processo de trabalho do casal de atores: Miriam Freeland e Roberto Bomtempo.

Em comemoração aos 180 anos do nascimento de Anton Tchecov, é encenado no Brasil o texto teatral de Carol Rocamora que aborda os últimos seis anos de vida do autor, paixão e morte, o texto foi desenvolvido a partir de cartas trocadas entre o escritor Anton Tchecov e a atriz Olga Knipper.


Carol Rocamora constitui uma dramaturgia belíssima, envolvente, perspicaz e autentica escrita com a essência das verdadeiras obras de teatro, tendo como handicap maior ter se originado de missivas que revelam o amor sem adjetivos que selou o ocaso da vida do autor e que acompanhou a atriz por toda a longa existência de quase um século.


A Escritora Carol Rocamora realizou um belíssimo trabalho de pesquisa e sensibilidade dramatúrgica para agrupar de forma perspicaz as cartas de Tchecov, realizando assim, a construção de um excelente texto.


Nos é trazido duas criaturas humanas, mergulhadas no turbilhão de uma Moscou e de uma São Petersburgo em fim de século, pois nascia o Teatro de Arte de Moscou sob a orquestração de Constantin Stanislavsky, sendo assim, esses dois seres se mostraram muito comprometidos pela Arte.

No período em que Tchecov conviveu com Olga, realizou alguns dos maiores presentes da história dramatúrgica do teatro ocidental. O Dramaturgo Russo escreveu quatro obras primas consecutivas: A Gaivota, Tio Vânia, As Três Irmãs e O Jardim das Cerejeiras. Anton Tchecov retratou muito bem a humanidade incolor de sua terra e de seu tempo em dramas aparentemente desprovidos de conflito, mais esse conflito ocorria de forma diferenciada, esse conflito ocorria de forma interna.


O Espetáculo: Tomo suas mãos nas minhas com tradução e bela direção de Leila Hipólito e com atores renomados, de notável qualidade que são Roberto Bomtempo e Miriam Freeland, estiveram em cartaz no Rio de Janeiro e no SESC Anchieta em São Paulo.


Um espetáculo que tinha tudo para acontecer em cena, faltou inspiração. Amarrado a técnica os atores pouco se entregaram a emoção que envolvia cada cena. Mas teatro é assim, tem dias que acontece e tem dias que a energia não flui.


Mas sempre vale a pena conferir. SEMPRE! VIVA AO TEATRO! VIVA AO TEATRO BRASILEIRO!






POR: Emerson Natividade